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1.
Arq. gastroenterol ; 56(1): 51-54, Jan.-Mar. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1001333

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: The gastroesophageal reflux disease (GERD) is the most common esophageal disease in medical practice, and it is suspected according to patients' symptoms. GERD can be classified in erosive esophagitis (EE) according to the presence of upper gastrointestinal endoscopy findings. OBJECTIVE: To evaluate endoscopic findings in patients with symptoms suggestive of GERD comparing epicemiological and risk factors. METHODS: Upper endoscopy reports were examined retrospectively from patients with symptoms of GERD such as heartburn, regurgitation, cough, throat clearing, globus and chest pain. EE was determined based on Los Angeles classification. Comparisons between risk factors in EE and non-EE groups were done with statistical analysis. RESULTS: A total of 984 endoscopic reports were examined and 676 selected for analysis (281 with EE and 395 with non-EE form). Most were female 381 (56.36%) with a mean age of 44.01±15.40 years. Hiatal hernia was present in 47(6.96%) and smoking in 41(6.07%). Univariate logistic regression showed that male (OR=2.24, CI 95%, 1.63-3.06) and hiatal hernia (OR=4.52, CI 95%, 2.30-8.89) were independent predictors of erosions in the EE group. The presence of hiatal hernia (OR=12.04, CI 95%, 3.57-40.62), smoking (OR=8.46, CI 95%, 3.28-31.32) and aged patients (OR=8.01, CI 95%, 2.42-26.49) were also indicated as a risk factor for severe EE (grades C and D of Los Angeles). CONCLUSION Male gender and hiatal hernia were associated with EE. Aged patients, smoking and hiatal hernia were related to severe EE. It is suggested that the risk factors for EE and non-EE types are different. Cohort studies are necessary to identify the exact mechanisms involved in each disease form.


RESUMO CONTEXTO: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma das doenças digestivas mais comuns na prática médica e deve ser suspeitada de acordo com os seus sintomas clínicos, podendo ser classificada em esofagite erosiva (EE) de acordo com os achados de endoscopia. OBJETIVO: Avaliar os achados endoscópicos em pacientes com sintomas sugestivos de DGRE comparando fatores de risco e epidemiológicos. MÉTODOS: Resultados de endoscopias digestiva foram examinados retrospectivamente de pacientes com sintomas relacionados com DRGE como pirose, regurgitação, tosse, pigarro, globus e dor torácica. EE foi determinada de acordo com a classificação de Los Angeles. Comparação de fatores de risco entre os grupos EE e não-EE foram feitos com análise estatística. RESULTADOS: Um total de 984 endoscopias foram examinadas e 676 endoscopias selecionadas para análise (281 com EE e 395 sem EE). A maioria dos pacientes era do sexo feminino 381 (56,36%) com uma idade média de 44,01±15,40 anos. Hérnia hiatal esteve presente em 47 (6,96%) e tabagismo em 41 (6,07%). Regressão logística uni variada mostrou que sexo masculino (OR=2,24 - IC 95%: 1,63-3,06) e hérnia hiatal (OR=4,52 - CI 95%: 2,30-8,89) foram fatores de risco independentes de EE. A presença de hérnia hiatal (OR=12,04 - CI 95%: 3,57-40,62), tabagismo (OR=8,46 - CI 95%: 3,28-31,32) e pacientes idosos (OR=8,01 - CI 95%, 2,42-26,49) foram fatores de risco no grupo de EE grave (classes C e D de Los Angeles). CONCLUSÃO: Sexo masculino e hérnia hiatal foram associados com EE. Idade avançada, tabagismo e hérnia hiatal foram relacionados à forma grave de EE. É sugerido que os fatores de risco de pacientes com e sem EE sejam diferentes. Estudos de coorte são necessários para identificar os mecanismos exatos envolvidos em cada forma da doença.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Esophageal and Gastric Varices/therapy , Cyanoacrylates/administration & dosage , Pulmonary Embolism/etiology , Esophageal and Gastric Varices/diagnostic imaging , Injections, Intralesional/adverse effects , Injections, Intralesional/methods , Pilot Projects , Treatment Outcome , Hemostasis, Endoscopic/methods , Ethiodized Oil/administration & dosage , Endosonography/methods , Middle Aged
2.
Arq. gastroenterol ; 54(4): 281-285, Oct.-Dec. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-888227

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Eosinophilic esophagitis is an emerging disease featured by eosinophilic esophageal infiltrate not responsive to proton pump inhibitors. OBJECTIVE: To characterize histological features of children and adolescents with eosinophilic esophagitis. METHODS: Cross-sectional study in a tertiary hospital. Biopsies from each esophageal third from 14 patients (median age 7 years) with eosinophilic esophagitis were evaluated. Histological features evaluated included morphometry of esophageal epithelium, esophageal density (per high power field), extracellular eosinophilic granules, eosinophilic microabscesses, surface disposition of eosinophils, epithelial desquamation, peripapillary eosinophilia, basal layer hyperplasia and papillary elongation. RESULTS: Several patients presented a normal esophageal macroscopy in the upper digestive endoscopy (6, 42.8%), and the most common abnormality were vertical lines (7, 50%) and whitish spots over esophageal mucosa (7, 50%). Basal layer hyperplasia was observed in 88.8%, 100% e 80% of biopsies from proximal, middle and lower esophagus, respectively (P=0.22). Esophageal density ranges from 0 to more than 50 per hpf. Extracellular eosinophilic granules (70%-100%), surface disposition of eosinophils (60%-93%), epithelial desquamation (60%-100%), peripapillary eosinophilia (70%-80%) were common, but evenly distributed among each esophageal third. Just one patient did not present eosinophils in the lower third, four in the middle third and four in the upper esophageal third. CONCLUSION: In the absence of hypereosinophilia, other histological features are present in eosinophilic esophagitis and may contribute to diagnosis. Eosinophilic infiltrate is focal, therefore multiple biopsies are needed for diagnosis.


RESUMO CONTEXTO: Esofagite eosinofílica é uma doença emergente caracterizada por infiltrado eosinofílico esofágico não responsivo a inibidores de bomba de prótons. OBJETIVO: Caracterizar os achados histopatológicos de uma coorte de crianças e adolescentes com diagnóstico de esofagite eosinofílica. MÉTODOS: Estudo transversal conduzido em hospital terciário. Biópsias de terços proximal, médio e distal de 14 pacientes (idade mediana 7 anos) com diagnóstico de esofagite eosinofílica. Estudo morfométrico e variáveis histológicas analisadas em fragmentos de biópsias nos terços esofágicos: contagem de eosinófilos/CGA, grânulos eosinofílicos extracelulares, microabscessos eosinofílicos, disposição superficial de eosinófilos, descamação epitelial, eosinofilia peripapilar, hiperplasia da camada basal e alongamento de papilas. RESULTADOS: Vários pacientes apresentaram aspecto macroscópico normal da mucosa esofágica à endoscopia (6, 42.8%), e a anormalidade mais comumente observada foi linhas verticais (7, 50%) e exsudato branco (7, 50%). Hiperplasia da camada basal foi observada em 88,8%, 100% e 80% das biópsias do terço proximal, médio e distal respectivamente (P=0,22); contagem de eosinófilos nos terços variou de 0 a ≥50/CGA, grânulos eosinofílicos extracelulares (70%-100%), disposição superficial de eosinófilos (60%-93%), descamação epitelial (60%-100%), eosinofilia peripapilar (70%-80%), sem diferença estatística entre os terços esofágicos. Ausência de eosinofilia ocorreu raramente em terço distal (uma do distal, quatro do proximal, quatro do médio). CONCLUSÃO: Na ausência de hipereosinofilia, outros achados histopatológicos de inflamação eosinofílica estão presentes. A infiltração eosinofílica apresentou caráter focal, sugerindo-se a realização de múltiplas biópsias de diversos segmentos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Esophagus/pathology , Eosinophilic Esophagitis/pathology , Biopsy , Cross-Sectional Studies , Prospective Studies
3.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 28(1): 20-23, 2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-742758

ABSTRACT

BACKGROUND: Gastroesophageal reflux disease is an increasingly common condition worldwide causing a considerable economic impact. More than half the patients with clinical symptoms of reflux disease display no mucosal erosions on esophagogastroduodenoscopy, making it impossible to confirm the diagnosis without further investigations. AIM: To evaluate the correlation between minimal endoscopic changes on white-light esophagogastroduodenoscopy (carditis, mucosal thickening and invisibility of vessels) and histologic changes observed in distal esophageal biopsies in a sample of patients with symptoms suggestive of reflux disease, and to verify the specificity of these symptoms for non-erosive reflux disease. METHODS: Retrospective, cross-sectional study based on information retrieved from a digital database at a Brazilian hospital for the period March-October, 2012. The sample consisted of previously untreated, non-smoking subjects aged >18 years with symptoms suggestive of reflux disease but no esophageal erosions, submitted to esophagogastroduodenoscopy and distal esophageal biopsy. RESULTS: The final sample included 23 subjects. The most frequently observed change was invisibility of vessels (n=21; 91.3%), followed by mucosal thickening (n=15; 65.2%) and carditis (n=5; 21.7%). The correlation coefficient between each variable and the anatomopathological diagnosis was 0.386 for body mass index, 0.479 for mucosal thickening, -0.116 for invisibility of vessels, 0.306 for carditis and 0.462 for hiatal hernia. CONCLUSION: All patients displayed minimal endoscopic changes on esophagogastroduodenoscopy, but only mucosal thickening revealed a moderately significant correlation with severity of esophagitis, although increased body mass index values and the presence of hiatal hernia were also associated. .


RACIONAL: Doença do refluxo gastroesofágico é condição cada vez mais comum em todo o mundo causando impacto econômico considerável. Mais da metade dos pacientes com sintomas clínicos da doença não apresentam erosões endoscópicas da mucosa, o que torna impossível confirmar o diagnóstico sem outras investigações. OBJETIVO: Avaliar a correlação entre mudanças mínimas endoscópicas em endoscopia digestiva alta de luz branca (cardite, espessamento da mucosa e invisibilidade de vasos) e as alterações histológicas observadas em biópsias distais de uma amostra de pacientes com sintomas sugestivos de doença do refluxo, e para verificar a especificidade desses sintomas para a doença não-erosiva. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, transversal, com base em informações obtidas a partir de uma base de dados digital em um hospital brasileiro no período de março/outubro de 2012. A amostra foi composta por indivíduos não tratados previamente, não fumantes, >18 anos, com sintomas sugestivos de doença do refluxo, mas sem erosões esofágicas submetidos à endoscopia digestiva alta e biópsia de esôfago distal. RESULTADOS: A amostra final incluiu 23 indivíduos. A alteração mais frequente foi invisibilidade dos vasos (n=21; 91,3%), seguido por espessamento de mucosa (n=15; 65,2%) e cardite (n=5; 21,7%). O coeficiente de correlação entre cada variável e o diagnóstico anatomopatológico foi 0,386 para o índice de massa corporal, 0,479 para espessamento de mucosa, -0,116 para a invisibilidade de vasos, 0,306 para carditis e 0,462 para hérnia hiatal. CONCLUSÃO: Todos os pacientes apresentaram alterações endoscópicas mínimas, mas apenas espessamento da mucosa revelou correlação moderadamente significativa com a gravidade da esofagite, apesar do aumento dos valores no índice de massa corporal e da presença de hérnia hiatal também estarem associados. .


Subject(s)
Animals , Male , Rats , Brain Ischemia/drug therapy , Isoquinolines/pharmacology , Neutrophils/drug effects , Poly(ADP-ribose) Polymerases/antagonists & inhibitors , Brain Ischemia/physiopathology , DNA Breaks , Disease Models, Animal , Free Radicals/metabolism , Luminescent Measurements , Neutrophils/metabolism , Rats, Wistar , Reperfusion Injury/drug therapy , Reperfusion Injury/physiopathology , Time Factors
4.
Arq. gastroenterol ; 49(2): 107-112, Apr.-June 2012. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-640169

ABSTRACT

CONTEXT: Esophageal pH monitoring is considered to be the gold standard for the diagnosis of gastroesophageal acid reflux. However, this method is very troublesome and considerably limits the patient's routine activities. Wireless pH monitoring was developed to avoid these restrictions. OBJECTIVE: To compare the first 24 hours of the conventional and wireless pH monitoring, positioned 3 cm above the lower esophageal sphincter, in relation to: the occurrence of relevant technical failures, the ability to detect reflux and the ability to correlate the clinical symptoms to reflux. METHODS: Twenty-five patients referred for esophageal pH monitoring and with typical symptoms of gastroesophageal reflux disease were studied prospectively, underwent clinical interview, endoscopy, esophageal manometry and were submitted, with a simultaneous initial period, to 24-hour catheter pH monitoring and 48-hour wireless pH monitoring. RESULTS: Early capsule detachment occurred in one (4%) case and there were no technical failures with the catheter pH monitoring (P = 0.463). Percentages of reflux time (total, upright and supine) were higher with the wireless pH monitoring (P < 0.05). Pathological gastroesophageal reflux occurred in 16 (64%) patients submitted to catheter and in 19 (76%) to the capsule (P = 0.355). The symptom index was positive in 12 (48%) patients with catheter pH monitoring and in 13 (52%) with wireless pH monitoring (P = 0.777). CONCLUSIONS: 1) No significant differences were reported between the two methods of pH monitoring (capsule vs catheter), in regard to relevant technical failures; 2) Wireless pH monitoring detected higher percentages of reflux time than the conventional pH-metry; 3) The two methods of pH monitoring were comparable in diagnosis of pathological gastroesophageal reflux and comparable in correlating the clinical symptoms with the gastroesophageal reflux.


CONTEXTO: A pHmetria esofágica é considerada o melhor método diagnóstico do refluxo ácido gastroesofágico. Contudo, é bastante incômoda e restringe consideravelmente as atividades cotidianas do paciente. A pHmetria sem cateter foi desenvolvida para contornar tais limitações. OBJETIVO: Comparar as primeiras 24 horas das pHmetrias convencional e sem cateter, posicionadas a 3 cm acima do esfíncter inferior do esôfago, em relação à: ocorrência de falhas técnicas relevantes, capacidade de detecção do refluxo e capacidade de relacionar as queixas clínicas com o refluxo. MÉTODOS: Foram estudados, de modo prospectivo, 25 pacientes encaminhados para pHmetria esofágica, com sintomas típicos da doença do refluxo gastroesofágico, submetidos a entrevista clínica, endoscopia digestiva, manometria esofágica e realização, com período inicial simultâneo, de pHmetrias com cateter por 24 horas e com cápsula por 48 horas. RESULTADOS: Houve queda precoce da cápsula em um paciente (4%) e nenhuma falha técnica na pHmetria com cateter (P = 0,463). As percentagens de tempo de refluxo (total, ortostático e supino) foram mais elevadas na pHmetria sem cateter (P<0,05). Refluxo gastroesofágico patológico foi diagnosticado em 16 (64,0%) pacientes com o cateter e em 19 (76,0%) com a cápsula (P = 0,355). O índice de sintomas foi positivo em 12 (48%) pacientes na pHmetria com cateter e em 13 (52%) na pHmetria sem cateter (P = 0,777). CONCLUSÕES: 1) Não há diferença significante entre as duas modalidades de pHmetria (cápsula vs cateter), em relação à ocorrência de falhas técnicas relevantes durante o exame; 2) A pHmetria sem cateter detecta refluxo em percentagens superiores às detectadas pela pHmetria convencional; 3) Os dois métodos de pHmetria têm capacidades semelhantes de diagnóstico de refluxo gastroesofágico patológico e capacidades semelhantes de relacionar as queixas clínicas com o refluxo gastroesofágico.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Capsule Endoscopy/methods , Esophageal pH Monitoring/instrumentation , Gastroesophageal Reflux/diagnosis , Capsule Endoscopy/adverse effects , Esophageal pH Monitoring/adverse effects , Prospective Studies , Sensitivity and Specificity
5.
Arq. gastroenterol ; 48(3): 167-170, July-Sept. 2011. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-599647

ABSTRACT

CONTEXT: Gastroesophageal reflux disease is very prevalent in the world. Endoscopically it can be classified as nonerosive when there is no mucosal erosive lesion on endoscopy. The presence of endoscopic minimal lesions is included in the Los Angeles classification for reflux disease. Virtual chromoendoscopy Fuji Intelligent Color Enhancement (FICE) is an endoscopic technique that enhances detection of small lesions of the digestive tract. OBJECTIVE: To evaluate whether the use of FICE improves the diagnosis of minimal lesions on endoscopy, and to assess the association of symptoms with minimal lesions in patients with nonerosive reflux disease. METHODS: One hundred fifty-five patients were enrolled, 62 with typical reflux symptoms and 93 without esophageal symptoms. The patients had normal esophageal endoscopy or minimal lesions. Each patient was examined initially by conventional video endoscopy and then using FICE. RESULTS: Among 155 patients, 113 had a normal conventional endoscopy and 42 had minimal lesions. Sixty-two patients had typical reflux symptoms, and 93 other symptoms unrelated to reflux. In 104 patients, the esophageal mucosa was normal for both conventional endoscopy and FICE, in 42 patients both techniques showed minimal lesions, in 9 patients conventional endoscopy was normal and minimal lesions were shown by FICE. The height and circumference of minimal lesions were greater using FICE than that measured by conventional endoscopy. There was a significant association of the presence of minimal lesions with male gender, but not with alcoholism, smoking, anti-inflammatory drugs and age. The diagnosis of minimal lesions was observer-dependent, both in conventional endoscopy as using FICE. CONCLUSIONS: The use of FICE improves the diagnosis of minimal lesions as compared to conventional videoendoscopy, although this diagnosis remains observer-dependent. There was no association between the presences of minimal lesions with reflux symptoms.


CONTEXTO: A doença do refluxo gastroesofágico é muito prevalente no mundo. Endoscopicamente pode ser classificada como não-erosiva quando não há lesões erosivas da mucosa à endoscopia. A presença de lesões mínimas à endoscopia está incluída na classificação de Los Angeles para a doença do refluxo. A cromoendoscopia virtual "Fuji Intelligent Color Enhancement" (FICE) é uma técnica endoscópica que melhora a detecção de lesões pequenas do trato digestório. OBJETIVO: Avaliar se o uso de FICE melhora o diagnóstico de lesões mínimas à endoscopia, e avaliar a associação de lesões mínimas com a sintomatologia em pacientes com doença do refluxo não-erosiva. MÉTODOS: Cento e cinquenta e cinco pacientes foram incluídos no estudo, sendo 62 com sintomas típicos de refluxo e 93 sem sintomas esofágicos. Os pacientes apresentavam esôfago normal ou lesões mínimas à endoscopia. Cada paciente era examinado inicialmente pela videoendoscopia convencional e em seguida usando FICE. RESULTADOS: Entre os 155 pacientes, 113 tiveram endoscopia convencional normal e 42 tinham lesões mínimas. Sessenta e dois pacientes tinham sintomas típicos de refluxo e 93 outros sintomas não relacionados a este. Em 104 pacientes a mucosa esofágica era normal tanto pela endoscopia convencional como pelo FICE, em 42 pacientes ambas as técnicas demonstraram lesões mínimas, em 9 pacientes a endoscopia convencional foi normal e o FICE diagnosticou lesões mínimas. A altura e a circunferência das lesões mínimas foram maiores quando observadas com FICE do que pela endoscopia convencional. Houve associação significante da presença de lesões mínimas com o gênero masculino, mas não com etilismo, tabagismo, o uso de antiinflamatórios e idade. O diagnóstico de lesões mínimas foi observador-dependente, tanto na endoscopia convencional quanto usando FICE. CONCLUSÕES: O uso de FICE melhora o diagnóstico de lesões mínimas. Entretanto, este diagnóstico é observador-dependente. Não houve associação da presença de lesões mínimas com sintomas de refluxo.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Esophagitis, Peptic/diagnosis , Esophagoscopy/methods , Image Processing, Computer-Assisted/methods , Image Enhancement , Observer Variation
6.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 24(1): 3-8, jan.-mar. 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-582296

ABSTRACT

RACIONAL: A esofagite de refluxo complicada com estenose e encurtamento do órgão é doença de difícil tratamento cirúrgico com frequente insucesso. A gastroplastia a Collis associada à fundoplicatura parcial ou total pode ser empregada nesta situação. OBJETIVOS: Avaliar a técnica da gastroplastia a Collis com fundoplicatura parcial ou total em cães. MÉTODOS: Sete cães foram submetidos a Collis-Lind (Grupo A) e quatro a Collis-Nissen (Grupo B) após miotomia da junção esofagogástrica. O refluxo foi avaliado com medidas de pH e as pressões na transição esofagogástrica com microtransdutores. RESULTADOS: Após a miotomia ocorreu refluxo livremente em todos os animais. Entretanto, após a operação de Collis-Lind ou Collis-Nissen o refluxo espontâneo não ocorreu. A aplicação de pressão manual sobre o estômago, promoveu refluxo em 28,5 por cento dos animais do Grupo A. A avaliação das pressões na peça cirúrgica mostrou que não houve diferença na zona de alta pressão, nos dois grupos. CONCLUSÃO: A operação de Collis-Lind ou Collis-Nissen impediu o refluxo gastroesofágico. As medidas das pressões e a extensão da zona de alta pressão foram semelhantes nos dois grupos.


BACKGROUND: Reflux esophagitis complicated by stenosis and shortening of the organ is a difficult disease to surgical treatment with frequent failure. The Collis gastroplasty associated with a partial or total fundoplication can be employed in this situation. OBJECTIVE: To evaluate the technique of fundoplication with partial or total Collis gastroplasty in dogs. METHODS: Seven dogs underwent a Collis-Lind (Group A) and four to Collis-Nissen (Group B) after myotomy of the gastroesophageal junction; reflux was evaluated with measurements of pH and pressures in the esophagogastric transition with microtransducer. RESULTS: After myotomy reflux occurred freely in all animals. However, after Collis-Lind or Collis-Nissen procedures, it not ocurred spontaneously. The application of manual pressure on the stomach caused reflux in 28.5 percent of animals in Group A. The assessment of pressures in the surgical specimen showed no difference in the area of high pressure in both groups. CONCLUSION: The Collis-Lind and Collis-Nissen procedures prevent gastroesophageal reflux. The pressure measurements and the extension of the high pressure zone were similar in both groups.

7.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 23(4): 217-221, out.-dez. 2010. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-572168

ABSTRACT

RACIONAL: A doença do refluxo gastroesofágico é a afecção digestiva de maior prevalência. Os portadores podem apresentar na evolução algumas complicações, sendo o esôfago de Barrett a de maior importância, tendo em vista seu potencial de malignidade. Todavia os processos inflamatórios do trato gastrointestinal podem apresentar degeneração maligna. OBJETIVOS: Avaliar os possíveis danos do DNA em portadores de esofagite de refluxo gastroesofágico de vários graus e verificar a aplicação do ensaio Cometa na detecção dos mesmos. MÉTODOS: Foram estudados 25 pacientes distribuídos em quatro grupos: controle (n=5), esofagite leve (n=8), esofagite severa (n=5) e câncer (n=7). O ensaio Cometa foi realizado no sangue periférico (linfócitos) e biópsia do terço distal do esôfago. RESULTADOS: O ensaio Cometa detectou danos no DNA nos pacientes com esofagite leve e severa (sangue periférico e biópsia), sendo que na esofagite severa a intensidade dos danos foi maior (p<0,05). Os danos do DNA dos pacientes com esofagite severa e câncer não mostraram diferença significativa e a intensidade dos mesmos corresponde ao ensaio Cometa classe 4 (maior que 95 por cento de danos). CONCLUSÕES: 1) As frequências de quebras do DNA da mucosa esofágica e linfócitos estão diretamente relacionadas ao grau de inflamação; 2) a esofagite severa apresenta praticamente a mesma frequência de danos no DNA do câncer esofágico; 3) o ensaio Cometa mostrou-se muito sensível para a detecção dos danos do DNA.


BACKGROUND: The gastroesophageal reflux disease is the most prevalent digestive disorder. Patients with it may present some complications during its development, and Barrett's esophagus is the most important in view of its potential malignancy. However, the inflammatory processes of the gastrointestinal tract may show malignant degeneration. AIM: To assess possible DNA damage in patients with gastroesophageal reflux esophagitis of various degrees and to evaluate the application of the Comet assay in its detection. METHODS: Twenty-five patients were studied. They were divided into four groups: control (n=5), mild esophagitis (n=8), severe esophagitis (n=5) and cancer (n=7). The Comet assay was performed on peripheral blood cells (lymphocytes) and biopsy of the distal esophagus. RESULTS: The Comet assay detected DNA damage in patients with mild and severe esophagitis (peripheral blood and biopsy), and damage intensity was greater in severe esophagitis (p<0,05). DNA damage in patients with severe esophagitis and cancer did not show significant difference, and its intensity corresponds to class-4 Comet assay (greater than 95 percent of damage). CONCLUSIONS: 1) The frequencies of DNA breakage in the esophageal mucosa and lymphocytes are directly related to inflammation level; 2) severe esophagitis shows virtually the same DNA damage frequency as that of esophageal cancer; 3) the Comet assay showed to be very sensitive for DNA damage detection.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged, 80 and over , DNA Damage , Regional Blood Flow , Laparoscopy , Gastric Mucosa/physiopathology , Gastroesophageal Reflux
8.
Arq. gastroenterol ; 47(1): 99-115, Jan.-Mar. 2010. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-547620

ABSTRACT

Gastroesophageal reflux disease (GERD) is one of the most common disorders in medical practice. A number of guidelines and recommendations for the diagnosis and management of GERD have been published in different countries, but a Brazilian accepted directive by the standards of evidence-based medicine is still lacking. As such, the aim of the Brazilian GERD Consensus Group was to develop guidelines for the diagnosis and management of GERD, strictly using evidence-based medicine methodology that could be clinically used by primary care physicians and specialists and would encompass the needs of physicians, investigators, insurance and regulatory bodies. A total of 30 questions were proposed. Systematic literature reviews, which defined inclusion and/or exclusion criteria, were conducted to identify and grade the available evidence to support each statement. A total of 11,069 papers on GERD were selected, of which 6,474 addressed the diagnosis and 4,595, therapeutics. Regarding diagnosis, 51 met the requirements for the analysis of evidence-based medicine: 19 of them were classified as grade A and 32 as grade B. As for therapeutics, 158 met the evidence-based medicine criteria; 89 were classified as grade A and 69 as grade B. In the topic Diagnosis, answers supported by publications grade A and B were accepted. In the topic Treatment only publications grade A were accepted: answers supported by publications grade B were submitted to the voting by the Consensus Group. The present publication presents the most representative studies that responded to the proposed questions, followed by pertinent comments. Follow examples. In patients with atypical manifestations, the conventional esophageal pH-metry contributes little to the diagnosis of GERD. The sensitivity, however, increases with the use of double-channel pH-metry. In patients with atypical manifestations, the impedance-pHmetry substantially contributes to the diagnosis of GERD. The examination, ...


A doença do refluxo gastroesofágico é uma das enfermidades mais comuns na prática médica. Numerosas diretrizes e recomendações de conduta para seu diagnóstico e tratamento tem sido publicadas em vários países, mas no Brasil ainda não havia sido realizado um trabalho de consenso baseado em padrões de Medicina baseada em evidências. Com esse objetivo, estabeleceu-se um grupo brasileiro representativo de especialistas (Grupo de Consenso da DRGE - doença do refluxo gastroesofágico) para estabelecer diretrizes de conduta de Medicina baseada em evidências para a doença do refluxo gastroesofágico que pudessem ser utilizadas tanto por médicos em cuidados primários de saúde, como por especialistas, seguradoras e agências regulatórias. Foram propostas 30 questões e a busca das respostas baseou-se em pesquisa sistemática da literatura para a identificação dos temas e respectivos graus de evidência. Foram selecionadas 11.069 publicações sobre doença do refluxo gastroesofágico, das quais 6.474 sobre diagnóstico e 4.595 sobre terapêutica. Em relação ao diagnóstico, 51 trabalhos alcançaram as exigências de Medicina baseada em evidências: 19 foram classificadas como grau A e 32 como grau B. Em relação à terapêutica, 158 alcançaram as exigências de Medicina baseada em evidências: 89 foram classificadas como grau A e 69 como grau B. No item Diagnóstico as respostas sustentadas por publicação de graus A e B foram aceitas. No item Tratamento, somente publicações grau A foram aceitas: as respostas apoiadas por publicações grau B foram submetidas a votação pelo Grupo de Consenso. A presente publicação apresenta as respostas às questões propostas com os trabalhos mais representativos seguidos por comentários pertinentes. Exemplos: 1) em pacientes com manifestações atípicas a pHmetria convencional pouco contribui para o diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico. A sensibilidade, entretanto, aumenta com o emprego de pHmetria de duplo canal. 2) Em pacientes ...


Subject(s)
Humans , Evidence-Based Medicine , Gastroesophageal Reflux , Gastroesophageal Reflux/complications , Gastroesophageal Reflux/diagnosis , Gastroesophageal Reflux/therapy , Severity of Illness Index
9.
Arq. gastroenterol ; 46(1): 15-19, jan.-mar. 2009. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-513849

ABSTRACT

CONTEXTO: Existe uma noção geral de que indivíduos obesos desenvolvem mais freqüentemente a doença do refluxo gastroesofagiano, sendo a orientação de perder peso parte integrante do seu tratamento. Entretanto, uma base científica para esta associação não está plenamente estabelecida. OBJETIVOS: Avaliar a prevalência de obesidade e sobrepeso em pacientes com sintomas típicos de refluxo, com e sem esofagite erosiva. Analisar a prevalência de hérnia hiatal e a intensidade do refluxo anormal em relação ao índice de massa corporal nos dois grupos de pacientes. MÉTODOS: Foram examinadas retrospectivamente 362 pHmetrias de pacientes com pirose, todos com endoscopia digestiva alta prévia, definindo-se esofagite erosiva pela presença de erosões esofagianas macroscópicas e hérnia de hiato quando à junção esôfago-gástrica estava 2 cm ou mais acima do pinçamento diafragmático. Pacientes com esôfago de Barrett ou estenose péptica foram excluídos. A população foi dividida em três grupos de acordo com o índice de massa corpórea: peso normal, com índice de massa corporal entre 20 e 24,9, sobrepeso, com 25 e 29,9 e obesos com índice superior a 30. O diagnóstico de refluxo gastroesofagiano anormal com sua intensidade foi avaliado de acordo com os resultados de pHmetrias, analisados nos grupos de pacientes com e sem esofagite erosiva em relação ao índice de massa corporal. RESULTADOS: Entre os 362 pacientes, havia 148 (41 por cento) com e 214 (59 por cento) sem esofagite erosiva, sendo a pHmetria anormal em 100 por cento e 57 por cento dos pacientes, retrospectivamente. Entre os 148 (61 por cento do sexo masculino, mediana de idade de 50 anos), 41 (28 por cento) apresentavam peso normal, 82 (55 por cento) sobrepeso e 25 (17 por cento) eram obesos. Havia 88 (60 por cento) com hérnia hiatal, sendo 29 (71 por cento dos pacientes com peso normal), 45 (55 por cento dos com sobrepeso) e 14 (56 por cento dos obesos). Nos 121 indivíduos sem esofagite erosiva e...


CONTEXT: Weight loss is commonly recommended as a treatment for gastroesophageal reflux; however, a relationship between excessive body weight and gastroesophageal reflux disease is not well established. OBJECTIVES: To evaluate the prevalence of obesity and over-weight in patients with heartburn, with and without erosive esophagitis; to analyze the prevalence of hiatal hernia and the intensity of abnormal gastroesophageal reflux in both groups of patients, and its relation to body mass index. METHODS: The data of pH monitoring of 362 individuals with heartburn were evaluated retrospectively. All patients had an upper gastrointestinal endoscopy and erosive esophagitis was defined by the presence of macroscopic erosion on the esophageal mucosa. Hiatal hernia was considered when the gastroesophageal junction was positioned 2 cm or more above the diaphragm. Patients with Barrett's esophagus or esophageal peptic stenosis were excluded. The population was categorized according to body mass index as normal weight (body mass index between 20 and 24.9); over-weight (between 25 and 29.9), and obese (greater than 30). The diagnosis as well as the intensity of abnormal gastroesophageal reflux were obtained through the analysis of the results of pH monitoring in patients with and without erosive esophagitis and in the various categories of body mass index. RESULTS: Among the 362 patients there were 148 (41 percent) with erosive esophagitis and 214 (59 percent) without erosive esophagitis, while the pH monitoring was abnormal in 100 percent and 57 percent, respectively. Among the 148 individuals with erosive esophagitis (61 percent male, median age 50 years), 41 (28 percent) had normal weight, 82 (55 percent) had over-weight and 25 (17 percent) were obese. There were 88 (60 percent) patients with hiatal hernia, which was present in 29 (71 percent of patients with normal weight), 45 (55 percent of patients with over-weight) and 14 (56 percent of obese...


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Esophagitis, Peptic/epidemiology , Gastroesophageal Reflux/epidemiology , Hernia, Hiatal/epidemiology , Obesity/epidemiology , Body Mass Index , Brazil/epidemiology , Epidemiologic Methods , Gastroesophageal Reflux/diagnosis , Heartburn/diagnosis , Severity of Illness Index , Young Adult
10.
Arq. gastroenterol ; 45(4): 261-267, out.-dez. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-502134

ABSTRACT

RACIONAL: Por padronização aceita internacionalmente, posiciona-se o sensor distal de pHmetria esofágica a 5 cm acima da borda superior do esfíncter inferior do esôfago, localizado por manometria esofágica. Porém, vários autores sugerem técnicas alternativas de posicionamento que prescindem da manometria. Dentre essas, destaca-se a da viragem do pH, tema este controverso pela sua duvidosa confiabilidade. OBJETIVO: Avaliar a adequação do posicionamento do sensor distal de pHmetria pela técnica de viragem do pH, considerando-se a presença, o tipo e o grau de erro de posicionamento que tal técnica proporciona, e também estudar a influência da posição adotada pelo paciente durante a técnica da viragem. MÉTODOS: Foram estudados de modo prospectivo, durante o período de 1 ano, 1.031 pacientes. Durante entrevista clínica, foram registrados os dados demográficos e as queixas clínicas apresentadas. Todos foram submetidos a manometria esofágica para localização do esfíncter inferior do esôfago e a técnica da viragem do pH. A identificação do ponto de viragem foi realizada de dois modos distintos, caracterizando dois grupos de estudo: com o paciente sentado (grupo I - 450 pacientes) e com o paciente em decúbito dorsal horizontal (grupo II - 581 pacientes). Após a identificação do ponto de viragem, o sensor distal de pHmetria era posicionado na posição padronizada, baseada na localização manométrica do esfíncter. Registrava-se onde seria posicionado o sensor de pH se fosse adotada a técnica da viragem. Para avaliação da adequação do posicionamento, considerou-se que o erro é representado pela diferença (em centímetros) entre a localização padronizada (manométrica) e a localização que seria adotada caso fosse empregada a técnica da viragem. Considerou-se que o erro seria grosseiro se fosse maior que 2 cm. Analisou-se também o tipo de erro mais freqüente (se acima ou abaixo da posição padronizada). Foram incluídos todos pacientes que aceitaram participar...


BACKGROUND: By internationally accepted standardization, the esophageal pH-meter distal sensor is positioned 5 cm above the superior border of the lower esophageal sphincter, identified by esophageal manometry. However, several authors suggest alternative positioning techniques that leave out the manometry; among such techniques, the pH step-up is the one to be pointed out. This subject is controversial; some publications state that the step-up technique is not reliable while some others consider it reliable. AIMS: Considering the existent controversy and the small number of prospective works with suitable sample and methodology, we have idealized the present study, that aims the evaluation of the suitability of the pH-meter distal sensor positioning based on the step-up technique, by analyzing the presence, the type and the degree of the error of positioning that such technique provides and the influence of the position adopted by the patient during the procedure. METHODS: One thousand and thirty one patients conducted to the esophageal pH-meter procedure were studied in a prospective way. During the clinical interview, the demographic data and the presented clinical complaints were registered. All the patients were submitted to both esophageal manometry in order to localize the lower esophageal sphincter and the pH step-up technique, that consists of the introduction of the pH-meter sensor in the gastric chamber and in the sensor's gradual traction until the pH steps up to levels over 4. The step-up point was identified by two distinct ways, characterizing two study groups: with the sitting patient (group I - 450 patients) and with the patient in supine position (group II - 581 patients). After the step-up point identification, the pH-meter distal sensor was placed in the standard position (based on the sphincter manometric placement). It was registered where the pH sensor would be positioned if the step-up technique were adopted. To...


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Child , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Diagnostic Errors/statistics & numerical data , Esophageal pH Monitoring/standards , Gastroesophageal Reflux/diagnosis , Manometry/methods , Posture/physiology , Electrodes, Implanted , Esophageal pH Monitoring/instrumentation , Manometry/standards , Prospective Studies , Statistics, Nonparametric , Supine Position/physiology , Young Adult
11.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 26(5): 147-150, set.-out. 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-567661

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar por parâmetros endoscópicos a relação do tamanho da hérnia hiatal (HH) com a gravidade da esofagite de refluxo (ER). Métodos: Foram revistas 3.001 endoscopias digestivas altas. Utilizou-se como critério de inclusão a presença concomitante de HH e ER. Para o diagnóstico endoscópico da HH considerou-se a elevação da linha Z a 2cm ou mais acima do pinçamento diafragmático. Para a caracterização macroscópica da ER, foram adotadas as classificações de Los Angeles e Savary-Miller. Resultados: Os critérios de inclusão foram preenchidos por 408 pacientes. Os resultados foram reunidos em cinco grupos distintos segundo os critérios de Los Angeles e Savary-Miller para a ER. Comparando-se as médias dos tamanhos das hérnias hiatais, não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos um (ER não erosiva) e dois (LA A/ SM I), que evidenciaram ER leve e HHs de pequeno volume (médias 2,6 e 2,8cm, respectivamente). Entre os grupos três (LA BI SM II) e quatro (LA CI SM III), que apresentaram ER moderada e HHs de volume moderado (médias 3,2 e 3,6cm, respectivamente), também não houve diferença estatística. O grupo cinco (LA DI SM IV), estatisticamente diferente dos demais (p < 0,001), apresentou HHs volumosas (média de 4,9cm) e ER grave. Conclusão: As ERs mais graves apresentaram HHs mais volumosas, sendo seu tamanho diretamente proporcional ao da gravidade da ER.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Endoscopy, Gastrointestinal/statistics & numerical data , Esophagitis, Peptic/diagnosis , Hernia, Hiatal , Anatomy, Comparative , Comparative Study
12.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 20(1): 45-50, jan.-mar. 2007. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-622339

ABSTRACT

RACIONAL: Crianças portadoras de distúrbios neurológicos têm maior incidência de refluxo e, em geral, não apresentam melhora da sintomatologia com tratamento clínico, necessitando de intervenção cirúrgica. OBJETIVO: Comparar os resultados da operação antirefluxo em crianças normais e com comprometimento neurológico, identificando as principais complicações e causas de reoperação. MÉTODOS: Cento e vinte crianças portadores de refluxo foram distribuídas em dois grupos de estudo: Grupo I - 60 crianças normais; Grupo II - 60 crianças com comprometimento neurológico. Exame contrastado do esôfago, estômago e duodeno, endoscopia digestiva alta com biópsia, pHmetria esofágica de 24 horas e cintilografia foram os exames utilizados no diagnóstico e na avaliação da eficácia da operação antirefluxo. Todos os pacientes operados eram refratários ao tratamento clínico. O procedimento cirúrgico antirefluxo realizado foi predominantemente a fundoplicatura de Lind, sendo associada à gastrostomia em 55% dos pacientes do Grupo II. RESULTADOS: No Grupo II a indicação cirúrgica foi significantemente mais precoce que no Grupo I. A principal causa de indicação cirúrgica entre neuropatas foi o alto comprometimento do desenvolvimento neuropsíquico-motor e as pneumonias de repetição. O tempo de internação, as reoperações e a necessidade de dilatações esofágicas no pós-operatório foi maior no Grupo II (p<0,01). Ocorreram três óbitos no pós-operatório tardio no Grupo II (sepse e infecção respiratória grave). CONCLUSÃO: O tratamento cirúrgico adotado foi satisfatório para o tratamento cirúrgico do refluxo nos dois grupos de pacientes. Porém, torna-se necessário o aprofundamento dos estudos acerca da população de crianças neuropatas portadoras de refluxo, uma vez que estas respondem de forma menos favorável ao procedimento cirúrgico, principalmente no que se refere às taxas de mortalidade, recorrência dos sintomas respiratórios, índice de reoperações e gravidade das complicações pós-operatórias.


BACKGROUND: Children with neurological disorders present a higher incidence of reflux, and generally symptoms do not get better with clinical treatment, making surgical interventions a necessary action. AIM: To compare the results of the anti-reflux surgery in normal children and in those with neurological disorders, identifying the leading complications and causes of re-operation. METHODS: One hundred and twenty children with gastroesophageal reflux were distributed into two groups of study: Group I - 60 normal children; Group II - 60 children with neurological disorders. Barited contrast of aesophagus, stomach and duodenum, high endoscopy with biopsy, 24 hours esophageal pHmetry and cintilography were the tests utilized in the diagnosis and evaluation of the efficacy of the surgery. All operated patients were refractory to clinical treatment prior to surgery. The anti-reflux surgery performed was Lind fundoplication, being associated to gastrostomy in 55% of the Group II patients. RESULTS: In Group II, surgery was indicated earlier than Group I. Among neuropaths, their highly affected neural psyquic motor development and repeated pneumonia were the main causes of surgery indication. Hospitalization time, number of re-operations and the need for post-operation esophageal dilatation were greater in Group II (p<0.01). Three deaths occurred in Group II during late post-operative period (sepsis and severe respiratory infection). CONCLUSION: The procedure performed is satisfactory for surgical reflux treatment. However, further studies of neuropath children population with reflux are imperative as they respond less favorably to surgery with regard to mortality rates, recurrence of respiratory symptoms, re-operation rates and severity of post-operative complications.

13.
Rev. méd. Minas Gerais ; 16(4): 187-193, out.-dez. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-562683

ABSTRACT

Objetivos: Determinar a eficácia do omeprazol na cicatrização das lesões esofágicas e o valor da monitoração do pH esofágico no acompanhamento terapêutico da esofagite de refluxo crônica em crianças e adolescentes. Pacientes e Métodos: Foram estudados 14 pacientes com esofagite de refluxo erosiva e/ou ulcerada entre um e 14 anos, que receberam omeprazol em dose inicial de 0,7mg/Kg/dia até o máximo de 3,7mg/Kg/dia. A dose de cicatrização correspondia à dose obtida com a normalização do pH esofágico. Endoscopia de controle foi realizada ao final do tratamento. Resultados: A dose de omeprazol variou de 0,7 a 3,7mg/Kg/dia. Dez pacientes apresentaram cicatrização das lesões esofágicas e melhora sintomática ao final do estudo. Os parâmetros da pHmetria esofágica que melhor traduziram a resolução da esofagite foram o número de episódios de refluxo com duração acima de cinco minutos, o escore de DeMeester, o índice de refluxo e o número total de episódios de refluxo. Conclusões: o omeprazol foi eficaz na remissão sintomática e na cicatrização das lesões da esofagite de refluxo crônica em crianças e adolescentes. As doses apresentaram ampla variação e foram proporcionalmente mais altas que as empregadas em adultos. A monitoração clínica do tratamento através da pHmetria esofágica é recomendada.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Esophagitis, Peptic/drug therapy , Omeprazole/therapeutic use , Gastroesophageal Reflux/drug therapy , Esophagoscopy , Esophageal pH Monitoring
14.
Arq. gastroenterol ; 43(2): 107-111, abr. -jun. 2006. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-435253

ABSTRACT

RACIONAL: O comprometimento das contrações esofágicas pode agravar as lesões em esôfago conseqüentes ao refluxo gastroesofágico. A hipótese do presente estudo é de que alterações das contrações são limitadas ao esôfago distal e pioram com o processo de envelhecimento. OBJETIVO: Avaliar as contrações esofágicas em parte proximal e distal do esôfago em pacientes com sintomas de refluxo gastroesofágico, com e sem lesões no esôfago. CASUíSTICA E MÉTODOS: Estudaram-se pelo método manométrico as contrações esofágicas a 2, 7, 12 e 17 cm do esfíncter superior do esôfago, após cinco deglutições de 5 mL de água, em 104 pacientes com pirose e regurgitação ácida, 42 com endoscopia do esôfago normal, 47 com esofagite moderada e 15 com esofagite grave. RESULTADOS: Nas medidas realizadas a 12 e 17 cm do esfíncter superior do esôfago, a amplitude e área sob a curva das contrações esofágicas foram menores nos pacientes com esofagite grave, quando comparadas com os pacientes sem esofagite ou com esofagite moderada. A 2 e 7 cm do esfíncter superior do esôfago não houve diferenças na amplitude e área sob a curva das contrações. Não houve diferenças entre os grupos, em todo o esôfago, em relação à duração das contrações, velocidade de propagação do peristaltismo e nas proporções de contrações falhas, simultâneas, não propagadas e peristálticas. Não houve diferenças entre os pacientes com mais de 50 anos e aqueles com menos de 50 anos. CONCLUSÕES: Esofagite grave esteve associada com diminuição da amplitude das contrações esofágicas, alteração limitada à parte distal do esôfago. Não foi observado efeito do envelhecimento nas contrações.


BACKGROUND: Alterations of esophageal contractions may worsen the esophageal lesions caused by gastroesophageal reflux. The impairment of the contractions may be localized only in the distal esophagus or in the entire esophageal body, and may be worse with the aging process. AIMS: To evaluate the proximal and distal esophageal contractions in patients with gastroesophageal reflux symptoms with or without esophagitis. PATIENTS AND METHODS: We studied esophageal motility in 104 patients with gastroesophageal reflux symptoms, 42 with normal esophageal endoscopic examination, 47 with mild esophagitis and 15 with severe esophagitis. The esophageal contractions were measured by the manometric method at 2, 7, 12 and 17 cm from the upper esophageal sphincter, after five swallows of a 5 mL bolus of water. RESULTS: The amplitude and area under the curve of contractions were lower in patients with severe esophagitis than in patients without esophagitis or with mild esophagitis in the distal part of the esophageal body (17 cm from the upper esophageal sphincter). In the proximal esophageal body there was no difference in amplitude or area under the curve. In the entire esophageal body there was no difference between the three groups of patients in duration, velocity of peristaltic contractions, or proportion of failed, simultaneous, non-propagated or peristaltic contractions. There was no difference between the patients with less than 50 years or with more than 50 years of age. CONCLUSIONS: Patients with severe esophagitis had lower distal esophageal contraction amplitude than patients without esophagitis or with moderate esophagitis. There was no effect of aging on esophageal contractions.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aging/physiology , Esophagus/physiopathology , Gastroesophageal Reflux/physiopathology , Age Factors , Esophageal Motility Disorders/physiopathology , Manometry , Severity of Illness Index
15.
Rev. méd. Minas Gerais ; 14(1supl.3): 78-84, out.2004. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-774812

ABSTRACT

A esofagite é uma das principais complicações da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) em crianças e adolescentes e, quanto maior sua gravidade, maior a dificuldade de tratamento. O relaxamento transitório e inadequado do esfíncter esofágico infe- rior é o principal mecanismo etiopatogênico da DRGE e a presença de ácido é fator essencial para a ocorrência das lesões esofágicas. O surgimento dos inibidores de bomba de prótons (IBP) revolucionou o tratamento das doenças cloridopépticas e a supressão farmacológica da secreção ácida gástrica com estas drogas passou a ser a terapêutica de escolha para a esofagite de refluxo. Os achados endoscópicos de erosões e/ou ulcerações na mucosa esofágica caracterizam esofagite de refluxo complicada, cujo tratamento torna-se mais complexo, em virtude da dificulda- de de cicatrização das lesões, maior risco de complicações, pequena resposta ao uso dos antagonistas dos receptores H2 da histamina e necessidade de manutenção a longo prazo para evitar recidiva da doença. Embora o omeprazol seja usado há mais de 15 anos na população pediátrica, ainda há escassez de dados na literatura quanto ao manejo ideal da esofagite péptica complicada e quanto à dose efetiva desta droga para uso nestes pacientes. Estudos pediátricos, até o momento, mostram ampla varia- ção da dose do omeprazol e sugerem monitoração mais precisa do tratamento clínico da esofagite de refluxo infantil, principal- mente através da pHmetria esofágica de 24 horas. A cirurgia anti- refluxo apresenta altas taxas de morbidade e insucesso após o procedimento e deve ser reservada somente para os casos refra- tários ao tratamento clínico otimizado.


Esophagitis is the main complication of gastroesophageal reflux disease (GERO) in children and the treatment is very difficult. Transient relaxations of lower esophageal sphincter are the princi- pal ethyopathogenic mechanism of GERO, with acid as one of the factors that takes to esophageal erosions. The blockage of gastric acid secretion by proton pump inhibitors (PPI) revolutionized the treatment of peptic esophagitis and becomes the therapy of choice. Endoscopic features of esophageal erosions and ulcerations characterize severe reflux esophagitis and the management may be more oriented because of severe grades of esophageal lesions, poor outcome, no response to H2-receptor antagonists and prolonged use of PPI. Oespite of omeprazole use for more than 15 years in pediatric population, there are few data about the ideal management for severe reflux esophagitis and about the effective omeprazole dosage in children. Pediatric studies show wide variation of the omeprazole dosage and recommend optimized medical therapy, including continuous esophageal pH monitoring. Antireflux surgery is attended by a high morbidity and failure rate and remain the treatment of choice only for refractory cases.


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Esophagitis, Peptic/diagnosis , Esophagitis, Peptic/physiopathology , Esophagitis, Peptic/drug therapy , Omeprazole/therapeutic use , Gastroesophageal Reflux , Esophagitis, Peptic/surgery , Esophagitis, Peptic/complications , Esophagitis, Peptic/epidemiology , Omeprazole/pharmacology
16.
Rev. Col. Bras. Cir ; 30(3): 194-197, maio-jun. 2003. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-492768

ABSTRACT

OBJETIVO: A cirurgia antirefluxo videolaparoscópica foi um avanço significativo no tratamento da doença do refluxo gastroesofagiano (DRGE), e tem baixo índice de complicações. O objetivo deste estudo é apresentar a experiência no tratamento de pacientes submetidos à correção do RGE por videolaparoscopia, que desenvolveram no pósoperatório precoce migração da válvula antirefluxo. MÉTODO: Foram estudados 869 pacientes submetidos à fundoplicatura e hiatoplastia por videolaparoscopia, para tratamento de DRGE, durante o período de março de 1995 a março de 2002. RESULTADOS: Seis pacientes (0,69 por cento) tiveram migração da válvula no pósoperatório. O diagnóstico foi realizado basicamente pelo quadro clínico e estudo radiológico simples do tórax. Todos foram reoperados: dois por videolaparoscopia e quatro por laparotomia. O resultado final foi bom, com desaparecimento completo do refluxo gastro-esofagiano e ausência de óbitos. CONCLUSÕES:A migração da válvula anti-refluxo é complicação pouco frequente após fundoplicatura vídeo-laparoscópica. Seu diagnóstico e tratamento precoces garantem a boa evolução destes pacientes.


BACKGROUND: Antireflux videolaparoscopic surgery was a significant advance in the treatment of gastroesophageal reflux desease (GERD), with low rates of complications. This study aims to show the experience obtained in the treatment of patients who, submitted to a GERD correction through videolaparoscopic surgery, presented early migration of the fundoplicature in the postoperative period. METHODS:We studied 869 patients with GERD that underwent videolaparoscopic fundoplicature from 1995 to 2002. RESULTS: Six patients (0,69 percent) have experienced migration in the postoperative period. The diagnosis was established basically by the clinical manifestation and a simple radiological study of the thorax. All of them underwent a new surgery after the diagnosis, two through videolaparoscopy and four through laparotomy. Final results were excellent, with a total disappearance of gastroesophageal reflux and absence of deaths. CONCLUSION: Migration of fundoplicature is an infrequent complication of antireflux videolaparoscopic surgery. Early diagnosis and treatment are essential to good results.

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